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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Finalidade

Qual é o fim da finalidade? Seria qual o amor pra amizade, contínuo, mas a parte, ou como ódio para inimizade, que faz do rival um alvo igual?
Talvez a vez de um e a do outro sejam qual seria um biscoito, que se quebra, mas mantem o gosto, pequeno, mas em si o mesmo, não diferente do olhar do vesgo ser qual o olhar de seu viznho.
Minto, há de ser diferente. Pois tudo é, gente, e se é pra gente, qual gente é: diferente.
Caimos na queda da infinitude, da eterna altitude onde a juventude se vai por cansaço. Onde a chuva é pelo mormaço mesmo antes de chegar onde nunca chegará, pois lá há humidade apenas, e as centenas de particulas de orvalho estão abaixo e as de chuva estão acima, na eterna vacina antes da doença, no eterno pensar antes de ter crença, numa eterna indiferença.
Pois esperar o fim é se deitar no mar e aguardar cair, sem ir ou vir na verdade. É ver pouca realidade, ao longe, acima, sentir o peso do que te sustenta e sua moleza, que está prestes a te ter pra dentro num último momento, só a esperar.
O que procuras no findar é dar fim. Seria mais fácil assim, mas assim não é. A cobra não tem pé ou rabo, no contínuo enlaço de oroboros. E é ouro de tolos pensar que teria. Assim não seria. Mas é. E qualquer que seja a maré deste barco sem ré, desse remar inútil, útil ele é, mesmo que não a ti. A mim talvez, e eis o porquê de duvidar até de quem diz.
Mas se quis ter motivos, isto não terás. E só assim terás paz.

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